Não será nesta janela que Jorge voltará a vestir a camisa do Flamengo. O clube recuou nas conversas pelo lateral-esquerdo do Porto e foca em carências apontadas como emergencias na lateral direita e miolo de zaga. A avaliação da comissão técnica é de que Renê cumpre seu papel na função, e a diretoria precisa direcionar novos investimentos após os gastos de janeiro.
O nome de Jorge vinha sendo discutido na Gávea desde antes mesmo das eleições presidenciais e contatos foram feitos para tomar conhecimento da situação do jogador no Porto. Apesar de não ter muitas oportunidades na reserva de Alex Telles, o jovem de 22 anos tem como prioridade seguir na Europa e o desenrolar das negociações ficou para o fim da janela europeu, em 31 de janeiro.
A procura por Jorge repercutiu bem entre os torcedores, que se manifestaram em redes sociais, mas qualquer avanço dependeria do mercado na Europa. A diretoria rubro-negra se reuniu para discutir o nome antes de apresentar uma proposta formal por empréstimo ao Porto e ao Monaco, e chegou-se ao consenso de que os valores envolvidos deveriam ser investidos em outra posição. Com isso, o Flamengo recuou no interesse.
Titular em 2018 e eleito o melhor lateral do Brasileirão, Renê tem agradado Abel Braga, que considera a situação bem resolvida na posição com Miguel Trauco para reserva. Com isso, o Flamengo mantém os atenções voltadas para a outra lateral do campo e para chegada de um zagueiro "indiscutível".
om o empréstimo de Ronaldo ao Santos, o clube estuda o mercado em busca da possibilidade também de mais um volante. No momento, o Flamengo conta com 36 jogadores no elenco, 30 nos planos de Abel e um desequilíbrio evidente entre setor defensivo e ofensivo.
Com 12 opções para montar o quadrado de ataque, Abelão tem 16 nomes para as seis posições restantes de linha - entre eles jovens como Hugo Moura, Matheus Dantas, Klebinho e o veterano Juan, que só tem contrato até o fim do Estadual.
Para lateral direita, Rafinha segue como primeira opção e as negociações caminham sem pressa. Já para a defesa segue a busca no mercado por uma unanimidade como seria Dedé, que não teve a negociação concretizada.
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